domingo, 28 de novembro de 2010

Dinâmica de vitória

Vou fugir um bocadinho aos temas anteriores, mas penso que para além de alunos e químicos também somos pessoas. Acho que o nosso blog também nos pode fazer conhecer um pouco mais de nos próprios, a partir da partilha de ideias e ideais. Para assim sermos  Homens e Mulheres mais íntegros, com H grande. 

Pois na nossa vida, quer enquanto alunos, químicos, médicos ou outra coisa qualquer temos lugar a triunfar e por outras vezes a sermos derrotados.  


Os segredos para triunfar
Os últimos estudos sobre a fórmula do êxito revelam que existe, para além do talento pessoal, da perseverança, do optimismo ou mesmo
dos genes herdados, um elemento que age na sombra e que se revela determinante: a sorte. Descubra a receita básica para ser um vencedor.
Durante o mês de Julho, o desporto espanhol açambarcava os títulos da imprensa internacional. Todos os comentadores analisavam, com admiração, os factores que tinham contribuí do para fazer a selecção de Espanha vencer o Mundial de Futebol; Rafael Nadal, o Torneio de Wimbledon; Alberto Contador, a Volta a França. Enquanto tudo parecia ser vitórias e sorrisos para Espanha, a selecção portuguesa regressava, tristonha, da África do Sul, Maradona chorava a derrota como seleccionador da Argentina e a França inteira recriminava o papel ridículo que os seus jogadores tinham feito no Mundial, com os bleus a faltar aos treinos e a insultar o treinador.
Quando nos interrogamos sobre os motivos do êxito ou do fracasso, há quem coloque a ênfase na sorte ou no azar, enquanto outros evocam o talento ou a sua ausência, o esforço ou a abulia, a inteligência, as aptidões sociais, o dom da oportunidade, o faro para os negócios... A verdade é que costumamos atribuir os nossos êxitos ao mérito pessoal, e os dos outros às circunstâncias (sorte, cunhas...). Os nossos fracassos, pelo contrário, devem-se ao azar ou à injustiça; os dos restantes, ao comportamento das pessoas em causa.
Em psicologia, esta forma de ver as coisas é designada por “erro fundamental de atribuição”. Consiste em colocar a ênfase ou sobrevalorizar as características da personalidade e as motivações psicológicas, e em menosprezar ou ignorar os factores exteriores quando se pretende explicar o comportamento de alguém numa situação. Esse desvio está também relacionado com aquilo que Julian Rotter, psicólogo da Universidade do Connecticut, denomina “locus de controlo”, pelo local onde situamos as causas do que nos acontece.


O que sugiro é debatermos e partilhar-mos um pouco das nossas experiências e claro procurarmos explicar, com ciência;  o "como" encaramos estas situações.


Aqui têm ainda mais informação: 
(continuação da notícia)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Google investe em sistema de energia eólica longe da costa dos EUA

Por Catarina Coimbra
 
Google investe em sistema de energia eólica longe da costa dos EUA

Google investe em sistema de energia eólica longe da costa dos EUA

Projeto chamado de Atlantic Wind Connection pretende criar sistema de transmissão de energia eólica suficiente para abastecer 1.900 famílias
Terça-feira, 12 de outubro de 2010 às 13h20




O Google anunciou que está investindo em um projeto chamado de Atlantic Wind Connection, ou Conexão Atlântica de Vento, em tradução livre. O investimento é uma tentativa de criar um sistema de transmissão de energia eólica longe da costa que liga as turbinas através de vários quilômetros.

Será utilizado um cabo submarino projetado para transportar a energia ligando diversos parques eólicos longe da costa à rede elétrica norte-americana. Os custos para a construção do projeto estão estimados em US$5 bilhões, de acordo com o The New York Times.

O sistema seria capaz de gerar 6 mil megawatts, potência suficiente para abastecer 1.900 famílias. De acordo com o Google, o projeto facilita a ampliação da energia eólica longe da costa.

O projeto é de responsabilidade da companhia independente de transmissão Trans-Elect e os fundos vêm do Google, do investidor em energia renovável Good Energies e da empresa Marubeni, uma investidora japonesa.

Segundo a Trans-Elect, a previsão é que a construção comece em 2013 e com finalização em 2021.

domingo, 14 de novembro de 2010

Mini Big Bang criado no CERN

Por Tiago Gomes:

THE ATOM smasher at Cern has achieved yet another milestone, in the process simulating conditions last seen after the Big Bang that formed the universe.
The 27km accelerator has now begun smashing together lead particles, each collision delivering a kind of miniature Big Bang.
And while these collisions generate temperatures 100,000 times hotter than the temperature at the centre of the sun they occur in a tiny space and last less than a millionth of a second.

No passado dia 10, os físicos do CERN (Suiça) efectuaram um marco histórico. Ao fazer colidir átomos de chumbo a velocidades elevadas, atingiram-se temperaturas 100 000 vezes mais quentes que a temperatura do centro do Sol (cerca de 1.57×107 K ), criando condições que não haviam sido vistas desde o Big Bang. Estas temperaturas foram registadas em menos de um milionésimo de segundo.
Com esta descoberta, os cientistas estão cada vez mais perto de encontrar a  partícula teórica que transforma energia em matéria (Bosão de Higgs), mas que, na prática, nunca se observou e que poderá explicar a origem das estrelas e dos planetas.






Podem pesquisar sobre:
- História e funcionamento do CERN
- Bosão de Higgs
- Big Bang

http://www.sofiaecho.com/2010/11/08/990062_world-survives-large-hadron-collider-mini-big-bangs

domingo, 7 de novembro de 2010

Telepresença com holografia dinâmica

Recursos utilizados em «A Guerra das Estrelas» podem tornar-se reais

Postado por Francisca Bastos

2010-11-05


A telepresença, a capacidade de projectar uma cena ou pessoa em movimento, a três dimensões (3D), com cores e em tempo real, mas num lugar diferente, está próxima de se tornar realidade. A tecnologia dos hologramas com base numa bateria de câmaras num local, um laser e um polímero especial para armazenar e criar imagens em outro. Esta capacidade de reprodução do dispositivo é de alguns segundos, ou seja, quase em tempo real, segundo os investigadores da Universidade do Arizona. Os avanços foram publicados na «Nature» e com destaque de capa.

Já foi mostrado um protótipo com um ecrã de 25 centímetros e ainda fizeram um experiência com um de 43. A equipa de investigação, liderada por Nasser Peyghambarian, já tinha apresentado um trabalho muito semelhante na «Nature». No entanto, naquela altura apenas era monocromática e a imagem demorava quatro minutos a aparecer.

Peyghambarian explicou que a telepresença holográfica, no fundo, “significa que se podem gravar imagens a 3D em qualquer sítio e mostrá-las em tempo real em qualquer outro lugar do mundo”. Embora a resolução seja muito boa e em grande escala, ainda existem alguns obstáculos, como a falta de potência do computador e insuficiente gravação holográfica dinâmica, tal como a que víamos há uns anos em «A Guerra das Estrelas».
Holografia utilizada em «A Guerra das Estrelas»
Holografia utilizada em «A Guerra das Estrelas»
Este tipo de imagem criou grande curiosidade desde fenómenos como o filme «Avatar» ou a utilização de jornalistas holográficos em entrevistas na CNN, durante as eleições presidenciais norte-americanas, segundo explicam os cientistas no artigo. Contudo, acrescentam que a informação necessária para criar um holograma de alta qualidade é tão grande que a possibilidade de reproduzir um vídeo está limitada pelo tamanho ou resolução.

Teleparticipação
Agora, a nova tecnologia permite que a imagem ou cena gravada com uma bateria de câmaras correntes, onde cada uma capta um objecto a partir de determinada perspectiva. Quantas mais forem utilizadas, maior será a qualidade. A informação gravada é transmitida para o destino, a partir do qual é codificada em impulsos de luz laser que interferem com outro, que vem por seu lado de referência.

Cada impulso de laser regista um pixel holográfico ou versão tridimensional de um pixel individual num polímero, que vai refrescando o holograma em segundos. A imagem desvanece-se após uns minutos, dependendo das condições em que a experiência foi realizada, ou assim que se grava um novo holograma.

Esta tecnologia não é só reveladora para a indústria do entretenimento ou para o mundo da publicidade, mas também para a telemedicina – com a teleparticipação em intervenções cirúrgicas.