domingo, 20 de março de 2011

Viking encontrou compostos orgânicos em Marte

Ontem, foi publicado aqui no OVNI Hoje a notícia de que Titã, uma lua de Saturno, pode estar “fabricando” DNA em sua atmosfera.  Agora publicamos mais uma notícia intrigante, vinda do DiscoveryNews, sobre um fato que apoia ainda mais a possibilidade de vida fora da Terra.
Há mais de 3 décadas, após os cientistas concluírem que as missões Viking da NASA para Marte não encontraram evidência conclusiva de existência de compostos orgânicos naquele planeta, um novo estudo diz que não só há compostos orgânicos lá, mas que uma sonda Viking encontrou-os no final da década de 1970, passando despercebido pelos cientistas.



O novo estudo das descobertas do programa Viking foi iniciado depois que a sonda Phoenix em agosto de 2008, detectou que havia perclorato no solo marciano.  Percloratos são sais que têm a capacidade de aumentar o oxigênio, e tendem a causar a combustão de materiais orgânicos.
Na época, a equipe do projeto Viking não tinha razão para pensar que o solo de Marte era rico em perclorato, assim o pequeno traço do químico que encontram no experimento foi ignorado como um contaminante da Terra.  O novo estudo confirma que haviam restos de compostos orgânicos, que seriam as “impressões digitais” deixadas de seu contato com os percloratos no solo.
Para recriar o experimento, os pesquisadores usaram um solo enriquecido com perclorato, proveniente do Deserto do Atacama, no Chile, uma região considerada uma das mais parecidas com o planeta Marte aqui na Terra.  Após o experimento, os mesmos traços de orgânicos ficaram no solo, idêntico ao que foi encontrado com o experimento do Viking, sugerindo que os solo marciano também contem elementos orgânicos.
Porém, os pesquisadores alertam que a existência de material orgânico não quer dizer necessariamente que haja vida em Marte.

A falha da sonda Viking em encontrar compostos orgânicos foi a razão principal do cancelamento do envio de outras missões para Marte, a fim de procurar por estes compostos. Isso causou um atraso de décadas para os pesquisadores.  Felizmente, a procura por compostos orgânicos em Marte não foi completamente abandonada. O Laboratório de Ciência de Marte será lançado em novembro deste ano e seus instrumentos irão dar continuidade ao estudo da química daquele planeta, inclusive dos compostos orgânicos.
Esta nova pesquisa foi publicada no Journal of Geophysical Research, do mês passado.

Parece que estas notícias que dão indicação da possibilidade de vida fora da Terra são cada vez mais frequentes, propositalmente ou não.  Será que aqueles que têm a informação estão “climatizando” a população para o Grande Dia?

Fica aqui a pergunta no ar...

Fonte: http://ovnihoje.com/2011/01/experimento-confirma-viking-encontrou-compostos-organicos-em-marte/
Data: Janeiro de 2011

Luís Cruz

12 comentários:

  1. Como é que é possível descobrirem compostos orgânicos, após dez anos de uma missão? Está tudo louco!
    Acho natural que toda a informação obtida numa missão deva levar o seu tempo a ser digerida e dissecada; mas dez anos?!
    Meus amigos, acho que deve haver falta de cientistas neste mundo, vejam se ajudam esta área e contribuam com o vosso poderossíssimo cérebro...
    Agora falando da notícia, parece que estas experiências realizadas e reproduzidas aqui na Terra têm fundamento teórico e suporte experimental; isto abre mais uma porta para o mundo orgânico e, posteriormente, para a existência de vida em Marte. Claro que não estamos a falar de ovnis mas sim de seres vivos menos complexos cuja estrutura seja igual ou diferente de espécies terrestres.
    Quanto à questão, há muitos países, como os EUA, que ganhariam muito em ocultar notícias como esta. Esta é uma guerra pelo primeiro lugar e, se outrora os EUA davam cartas, neste momento a Europa tem apresentado grandes trunfos capazes de surpreender tudo e todos!
    Quem sabe se não existem missões secretas para averiguar a veracidade desta descoberta...

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  2. Gosto particularmente do facto dos compostos orgânicos terem passado “despercebidos pelos cientistas.” É impressionante como é que, numa missão tão importante, alguma coisa pode passar despercebida aos cientistas. Felizmente, após várias análises lá se veio a verificar a existência destes compostos em solo marciano.

    Pesquisei sobre a missão Viking e descobri que foi o primeiro programa espacial que consegui colocar uma sonda na superfície de outro planeta. A Viking 1 aterrou em Marte no dia 20 de Julho de 1976 e recolheu amostras e tirou várias fotografias da superfície. A Viking 2 estudou a órbita do planeta e aterrou no dia 3 de Setembro de 1976.

    Com a descoberta de compostos orgânicos em Marte, várias naves não tripuladas e sondas irão ser lançadas com o objectivo de aterrarem em Marte. A próxima nave a ser lançada será a MSL (Mars Science Laboratory) entre 25 de Novembro e 18 de Dezembro deste ano. Tem como principal objectivo analisar amostras de solo, rochas e investigar o passado de Marte a fim de analisar a possibilidade que tenha suportado formas de vida. Esperamos ansiosamente pelos resultados!

    Para informações e observarem neve em Marte, consultem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sonda_Phoenix

    Relativamente à pergunta, penso que seria caótico e chocante se, de um dia para o outro, os cientistas revelassem que existia vida em Marte. Julgo que se está a dar uma climatização da população, de modo a evitar caos e receio. Este processo de divulgação terá de ser calmo, progressivo e natural. É melhor começar com pouco e ir apreciando as mais pequenas formas de vida, do que sabermos que existem milhões de aliens dispostos a destruir o nosso planeta, sedentos por carne humana…. Realmente, tratar-se-ia de um filme de ficção científica! Creio que podem existir formas de vida complexas mas que são pacíficas. E a vossa opinião? Acreditam na vida extraterrestre?

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  3. André Bernardes:

    É realmente muito estranho que só agora, depois de tantos anos passados do início das missões Viking, é que se estão a desenvolver estudos e a fazer novas descobertas quanto à existência de compostos orgânicos em Marte...Mas acima de tudo se o perclorato (ClO4-) se pode decompor formando oxigénio, estamos perante uma solução ao problema do esgotamento de recursos naturais na Terra, ou seja, mudarmos definitivamente de planeta dado à possível existência futura de atmosfera no planeta vermelho.

    Andei a pesquisar sobre os compostos orgânicos em Marte e descobri que Marte pode ter sido capaz de formar compostos orgânicos de carbono e hidrogénio no passado, que são as bases da vida na Terra, de acordo com uma análise do material encontrado no meteorito marciano Alan Hills 84001 (tendo sido das primeiras evidências de existência de compostos orgânicos nesse planeta).
    Liderados por Andrew Steele, os pesquisadores do laboratório de geofísica do Instituto Carnegie, nos Estados Unidos, fizeram um estudo detalhado do meteorito e compararam os resultados com os obtidos a partir de rochas encontradas na região de Svalbard, na Noruega. Essas amostras foram retiradas de vulcões que entraram em erupção no Ártico há cerca de um milhão de anos, condições possivelmente semelhantes às de Marte nos primeiros anos de vida.

    Segundo a explicação de Steele, os compostos orgânicos ocorrem dentro de pequenas esferas de material carbonato, tanto nas rochas marcianas como também nas da Terra.
    Quando as rochas de feitas a partir de material vulcânico de Svalbard esfriaram, o mineral magnetita agiu como catalisador dos compostos orgânicos a partir de fluidos ricos em dióxido de carbono e de água. Tudo isso aconteceu em condições onde a vida seria improvável.

    As amostras do meteorito marciano são ligadas à magnetita, o que indica que esse material orgânico não teria surgido a partir de formas de vida, mas diretamente de reações químicas dentro da rocha.

    Respondendo à pergunta da notícia, acho que a probabilidade de os cientistas terem descoberto perclorato em Marte há 30 anos atrás e terem decidido não divulgá-lo à humanidade é extremamente elevada. Por que razão é que eles se lembraram de estudar de novo as análises que recolheram quando foram a Marte? Posso estar enganado mas isso pode ter sido simplesmente uma desculpa para neste tempo todo que eles dizem que não foram feitas expedições o que causou um atraso aos cientistas, terem ganho tempo para confirmar essas descobertas e quem sabe terem regressado a Marte sem sabermos?

    Quanto à questão do Tiago, acredito que haja vida extraterrestre, mas pacificos só o são entre eles, porque a partir do momento em que a raça humana invade o seu planeta, de certeza de serão agressivos. É mesma coisa que invadirem o nosso planeta, também não responderíamos de forma agradável...

    Não sabia se havia de colocar uma questão, mas mesmo assim deixo uma: se existir realmente vida noutros planetas, acham que a sua tecnologia possa ser mais desenvolvida que a nossa como nos filmes?

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  4. Este tema tem sido muito polémico ao longo dos anos… Pesquisadores de todo o mundo ficaram empolgados com a ideia de se descobrir vida em Marte após os indícios de água e gelo no planeta.

    A missão espacial Viking foi a primeira a levar uma sonda espacial a aterrar noutro planeta. A missão foi lançada pela NASA e era constituída por naves espaciais: a Viking 1 e a Viking 2. Cada uma delas tinha uma sonda orbital e uma sonda terrestre.
    Nas pesquisas que realizei encontrei que as sondas Viking da NASA podem ter realmente detectado ingredientes da vida em Marte quando realizaram experimentos no Planeta Vermelho durante as suas missões que se iniciaram em 1976. Nos anos 70, as duas sondas Viking recolheram amostras do solo marciano e aqueceram-nas, procurando por moléculas orgânicas, blocos de construção da vida como a conhecemos, baseada no carbono. Pouco se descobriu além de dois estranhos compostos de cloro que os pesquisadores na ocasião atribuíram à contaminação de líquidos de limpeza.

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  5. Bom dia,

    Acho que é perfeitamente aceitável que o homem, neste caso cientista, falhe. Pois a verdade é que, apesar de serem dos melhores cientistas, são também falíveis e não deixam de ser arbitrados pela condição humana.

    Por outro lado, isto pode ser um mero controlo da passagem de informação. Na verdade tem sido muito fácil para os Americanos dizerem ao mundo apenas aquilo que querem, e esta notícia pode ser um desses casos. É o que dá estar na vanguarda do conhecimento científico, consegue-se controlar o que se quer dizer ou não. Isto para eles que tenham tempo para ser os primeiros a dizer se é vida ou não em Marte. Na verdade estes tempos de glória dos EUA estão para acabar e já se diz que a China antes de 2020 vai estar no topo da investigação científica, o que nos leva a crer que o dinheiro é totalmente uma condição primordial para o conhecimento cientifico se desenvolver.
    Hidrocarbonetos clorados foram encontrados nos locais de aterragem da Viking 1 e 2, mas foram descartados no momento como "contaminantes terrestres". (…)

    A pesquisa, publicada no Journal of Geophysical Research, descobriu que quando as amostras de solo que contêm carbono orgânico se misturam com perclorato de magnésio e são aquecidas a seguir, resultam no mesmo tipo de hidrocarbonetos clorados queimados, tal e qual foram detectados em Marte pelas sondas Viking e descartados naquele tempo como "contaminantes terrestres".

    A reinterpretação dos resultados do programa Viking à luz das novas descobertas sugerem que as amostras do lugar da aterragem da Viking 1 tinham um conteúdo de 1.5 a 6.5 ppm de carbono orgânico, enquanto as amostras do lugar de aterragem da Viking 2 continham de 0.7 a 2.6 ppm de carbono orgânico.

    - "A presença de material orgânico não indica prova da existência de vida ou que já tenha existido vida no passado em Marte, só é uma prova da presença de compostos orgânicos", se apressou em assinalar Christopher McKay, um cientista planetário da NASA. Não obstante, a NASA está planeando uma nova missão ao planeta vermelho em novembro de 2011, para ter outro olhar mais de perto destes compostos orgânicos e de outras substâncias químicas em Marte, em um esforço para compreender melhor a composição química do solo de Marte.”

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  6. Como todos os que já leram esta notícia estou espantada com o facto de só ser descoberto agora um elemento que se encontra na constituição do solo da superfície marciana e realmente parece impossível ninguém ter descoberto isto. São investidos tantos milhões para depois os cientistas deixarem passar um resultado tão promissor para o futuro dos seres humanos. Eu não posso deixar de dizer que o comentário da stora me fez pensar e realmente parece quase impossível os melhores cientistas do mundo que trabalham em conjunto nestes projectos importantíssimos tenham deixado escapar uma informação destas e por isso, penso que a hipótese de os E.U.A poderem estar envolvidos secretamente nestas investigações é bastante provável.
    Ao pesquisar sobre esta matéria encontrei um site onde se divulgava um novo programa da NASA onde esta pretende enviar diversos equipamentos de alta precisão para Marte de forma e explorar a superfície e a atmosfera do planeta e conhecer a composição química de ambas. O equipamento toma o nome de SAM (Sample Analysis at Mars – Análises de amostras em Marte) irá realizar a análise de determinadas amostras com o intuito de detectar moléculas orgânicas.
    “O SAM permite detectar amostras de moléculas em quantidades muito pequenas (em concentrações menores do que 1 ppb, uma parte por bilhão), e identificar uma grande variedade destes compostos.”
    Juntamente com o SAM serão enviados outros equipamentos numa mini-camionete chamada de Curiosity. Este será enviado entre 25 de Novembro e 18 de Dezembro deste ano como parte integrante da missão espacial Mars Science Laroratory. Chegará a Marte em Agosto de 2012 e deverá colher amostras durante cerca de 2 anos.

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  7. “Knowledge is power”, já dizia Sir Francis Bacon, um filósofo inglês. Sempre o foi. Desde os dias das tribos indígenas. O fogo, ou técnicas de caça, o conhecimento que nos permitia a sobrevivência naquela altura, era poder. Isso não mudou, nem deve estar perto de mudar. Na política não é diferente. Que os governos não dizem tudo à população não é nada de novo, e com a política mundial num momento
    crucial, os Estados Unidos cada vez mais perto de perderem a soberania com a chegada de novas potências, o conhecimento é essencial para eles. Pode ter sido um erro científico, tal como o Vasco disse, os grandes cientistas envolvidos no projecto, apesar de GRANDES não deixam de ser humanos falíveis e imperfeitos. E a hipótese dos compostos orgânicos encontrados serem apenas contaminação humana era provavelmente provável, passo o pleonasmo. Dados científicos são revistos a cada segundo por milhares de cientistas em todo o mundo, e novas teorias e descobertas avassalam o mundo humano todos os dias.
    Nunca saberemos se o tardar desta descoberta foi planeado ou não. Vivêssemos numa sociedade perfeita acreditaria que teria sido erro humano, mas ao longo dos séculos os governantes não têm dado grande amostra de fiabilidade e honestidade, portanto não ponho as minhas mãos no fogo por isso.
    Nunca na nossa história houve outro planeta que tenha capturado a imaginação da humanidade como o planeta vermelho. Durante séculos os cientistas perguntaram-se se estaria coberto de vegetação, ou mesmo habitado por pequenos homens verdes (já agora, porque é que os extraterrestres são sempre imaginados verdes?).
    Hoje, e maioritariamente graças à missão Viking nós sabemos muito mais sobre este planeta. É um deserto congelado com vulcões gigantescos e vales profundos. Foi graças à descoberta de achados geológicos que se causou uma revolução no nosso conhecimento sobre Marte. Foi a Viking que descobriu indícios de água em Marte. Enormes cursos de rios foram encontrados em vastas áreas. Fotografaram-se os cursos de cheia dos rios, os vales que eles esculpiram, a erosão de rochas ao longo de milhares de quilómetros. No pólo sul do planeta existem vestígios de chuva, tal como os cones de alguns vulcões, semelhantes aos das ilhas do Hawai. Muitas crateras revelam-nos que os meteoritos que aí caíram em lama. Regiões chamadas de “Terrenos Caótico” aparentam ter pertido rapidamente grande volume de água, fazendo com que se abrissem enormes rachas.
    Independentemente de (poder) ter escapado aos cientistas o facto de aí ter existido vida, temos muito para lhes agradecer. A nossa avisão do planeta vermelho seria completamente deturpada não fosse o seu empenho.
    Pergunto-me que descobertas iremos nós fazer no futuro, quando chegar a nossa vez de explorar o espaço…

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  8. Pois não me surpreenderia que, em breve, tal divulgação de existência de vida fora da Terra fosse, oficialmente, tomada! É algo que há muito os cientistas tentam encontrar provas científicas!
    A missão espacial Viking foi a primeira a levar uma sonda espacial a aterrar noutro planeta e com o grande objectivo de obter essas provas. A missão foi lançada pela NASA e era constituída por naves espaciais: a Viking 1 e a Viking 2. Cada uma delas tinha uma sonda orbital e uma sonda terrestre. A Viking 1 aterrou em Marte no dia 20 de Julho de 1976. A missão providenciou um catálogo de mais de 500,000 imagens da superfície marciana bem como da sua órbita. Já o aterrissador da Viking 2 separou-se do orbitador em 3 de Setembro de 1976 e aterrissou em Utopia Planitia às 22:37:50.
    As missões das duas sondas, informaram na altura, que, definitivamente, não havia nenhum tipo de vida no árido planeta Marte. As condições de frio e calor extremos impediriam um desenvolvimento biológico como o da Terra.
    No entanto, já em 2007, um cientista americano (Schulze) tinha apresentado a hipótese de que as sondas Viking, que chegaram a Marte há 30 anos, possam ter achado rastros de vida nesse planeta, que, no entanto, destruíram por ignorância.
    Segundo Schulze, as naves da Nasa buscavam formas de vida similares à da Terra, onde o elemento crucial é a água salgada. No entanto, a vida em Marte poderia ter evoluído com um fluido formado por água e peróxido de hidrogénio, que mantém sua forma líquida sob temperaturas muito baixas e não congela as células.
    Além disso, o líquido seria compatível com processos biológicos se fosse acompanhado por outros compostos estabilizadores, que protegem as células de seus efeitos nocivos. Schulze observou que a substância desempenha funções úteis nas células de muitos organismos terrestres, inclusive mamíferos.
    As sondas não detectaram vida baseada em peróxido e é até possível que tenham eliminado seres vivos, afogando e superaquecendo micróbios, disse. Uma das experiências das Viking consistia em lançar água no céu e aquecer. "O problema é que os cientistas da época não tinham idéia de qual era o ambiente em Marte", afirmou.
    "Se a hipótese está certa, isso significaria que matamos os micróbios marcianos durante nosso primeiro contacto extraterrestre. Eles foram afogados pela nossa ignorância", sugeriu.
    Portanto, todas estas hipóteses levam a que, em futuro, muito próximo algo venha a ser divulgado cientificamente, nesse sentido. E porque não? Muitas vezes, coloco essa questão: porque é que somente o planeta Terra teria esse privilégio da existência de vida? Na verdade porém, que caso exista vida fora do planeta Terra, que a mesma seja amiga e nos ajude na evolução constante de soluções para os grandes problemas com que nos iremos deparar no futuro…

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  9. Boa noite a todos. Quanto mais notícias ouço mais me convenço que nós só pensamo-nos em algo ligado ao já vivido ou que é consequência de um raciocínio. Se desconhecermos algo não podemos pensar sobre. Esta missão foi a prova disto mesmo. Tudo bem que as descobertas são isso mesmo, descobertas, mas muitas vezes resultam de ideias pré-formadas e quando estamos programados para olhar para algo esquecemos o que rodeia esse algo.
    Gostei tanto da pergunta do Tiago que não consigo não responder. A mim não me custa acreditar que haja vida em planetas longínquos. Porque é que temos a teimosia de achar que os outros têm de ser semelhantes a nós ou que não podem existir porque não há condições como as nossas? Que nervos… não sei se há ou não, mas não me espantaria. De todo…
    Em relação à pergunta do Cruz eu não sei o que pensar. Às vezes julgo que somos tão ignorantes e estamos tão arredados de certas questões que nem fazemos ideia, mas por outro lado acho que, com as guerras a nível de conhecimento, se alguma das associações tivesse descoberto algo já teria reclamado a descoberta, quanto mais não fosse pelo orgulho do pioneirismo.
    Uma parceria entre cientistas de várias partes do mundo pretende utilizar o deserto do Atacama, no Chile — considerado o local mais árido do mundo — para simular uma colónia em Marte. Os pesquisadores irão construir uma base espacial utilizando estufas para simular as condições atmosféricas do planeta vermelho. A construção receberá o nome de Centro de Pesquisas Lua-Marte e será um complexo científico, tecnológico e turístico.
    O deserto do Atacama foi escolhido porque possui condições físicas muito semelhantes a Marte - a radiação solar e temperaturas são extremas e há baixa humidade e ventos fortes. Nesses laboratórios serão estudados, entre outros, micro-organismos denominados extremófilos, que sobrevivem em regiões extremas onde quase nenhum tipo de vida prospera, como vulcões e lagos extremamente salgados.
    Não é a primeira vez que cientistas tentam simular as condições de Marte na Terra.
    Entre os promotores do projecto estão a Nasa e Mars Society.
    Para terminar não me importa muito se os outros são mais evoluídos, falando especificamente para o André, o que me importa é se me deparo com um deles num belo passeio pelo Parque da Cidade da Mealhada. XD era da maneira que passaria a ser internacional! bye

    Bárbara

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  10. Esqueci-me da parte do comentário da notícia. Em relação a esta acho que são fabulosas as formas que temos de descobrir. Se existir vida, efectivamente, podemos vir a ter uma série de mudanças na nossa vida. Mas como na notícia é referido, não está garantido que existe vida, porque mais uma vez tentamos explicar as coisas à luz daquilo que conhecemos, pode existir sem ser nas condições que pensamos, ou não existir simplesmente. Acho que é ainda de salientar a complementaridade dos projectos e das associações, não se limitam a basear-se nas suas investigações, mas sim reúnem todas as informações e trabalham em projectos inovadores. Esta noticia é a prova viva de como o Homem é falível, mas melhor do que isto, é capaz de suplantar os seus erros, inovar e pensar numa solução. Somos seres excepcionais!
    Bárbara

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  11. Fiquei bastante impressionada com o facto de só terem descoberto a existência de compostos orgânicos agora, passado tantos anos! Penso que não podemos criticar pois errar é humano e acontece a todos, até mesmo aos melhores, até mesmo a cientistas grandiosos como estes que carregam tantas as ideias revolucionárias e responsabilidade nos ombros.

    Porém, é também possível que tenha acontecido o que a stora disse anteriormente, a notícia pode apenas ter sido divulgada agora devido a problemas políticos e à competição desmedida existente no nosso mundo.

    Apesar de tudo, penso que é, de facto, uma notícia revolucionaria. É uma ideia emocionante, o saber que esta descoberta pode ser uma porta para a evolução em Marte. Quem sabe se um dia estes compostos orgânicos não darão origem a seres mais complexos? Isso sim, seria excepcional!

    Contudo estamos restritos a apenas uma porção do infinito universo, onde somos apenas um ponto microscópico. Eu acredito que é possível existir vida para além da nossa por este Universo fora, é praticamente impossível o planeta azul ser o único com formas de vida tão variadas.

    Entretanto, decidi pesquisar um pouco mais sobre os percloratos – sais existentes no solo marciano. Um perclorato é um sal que contém o ânion ClO4-, derivado do ácido perclórico HClO4. Contém o cloro em estado de oxidação +7, ligado a quatro átomos de oxigénio, em formação tetraédrica. A carga negativa é estabilizada por efeitos mesoméricos (mesomeria = ressonância) através de todo o ião. A relativa estabilidade do perclorato, apesar do elevado estado de oxidação do átomo central, é devido a elevada simetria que apresenta o ião.

    Alguns dos principais sais de perclorato são: Perclorato de amônio, de césio, de lítio, de magnésio e de potássio. Ocorrem naturalmente e também podem ser manufacturados. A maioria destes sais é solúvel em água.

    Sempre tiveram aplicações importantes, como por exemplo:
    Foram usados na medicina por mais de 50 anos para tratar de distúrbios na glândula tiróide. São usados como agente oxidante em combustível de foguetes; também são utilizados em airbags, foguetes pirotécnicos, fertilizantes, herbicidas e produção de explosivos.

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  12. Bem para quem costuma ser o primeiro a comentar a notícia do blog estou a fugir um pouco à norma mas vamos ao que interessa xD.

    Comentando a notícia:
    Penso que não devemos pôr a carroça à frente dos bois. como já foi aqui referido a existência de compostos orgânicos não é sinónimo de vida e muitas das pessoas não sabem isso. Por um lado dá sempre espaço para a imaginação e para pensarmos se será possivel que tenha havido vida em Marte ou se por ventura haverá.
    Outro aspecto a realçar é este atrasado da "suposta análise" de dados que demorou uma eternidade. A mim parece-me um jogada de interesse por parte dos americanos e que este facto remete-nos para a naturea humana que já aqui discutimos. Em vez de o mundo se unir para novas descobertas extraterrestres, somos demasiado egoísta e só pensamos na glória dos"nossos". O problema é que os nossos deviam ser a raça humana...

    Acrescentando algo de novo à notícia:
    Pesquisei sobre futuros projectos da NASA para Marte e (como já foi referido pela Francisca) a mais recente missão tem como base um envio de um robô de nome Curiosity . Uma espécie de mini automóvel. O que achei fascinante é que originalmente iriam implementar uma camara de alta definição 3D que o próprio James Cameron, director de Avatar, ajudou a NASA a criar, mas por causa de falta de tempo para testar essa câmara até ao envio do robô esta ideia foi abandonada. Já imaginaram verem Marte em 3 dimensões?

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