Vou fugir um bocadinho aos temas anteriores, mas penso que para além de alunos e químicos também somos pessoas. Acho que o nosso blog também nos pode fazer conhecer um pouco mais de nos próprios, a partir da partilha de ideias e ideais. Para assim sermos Homens e Mulheres mais íntegros, com H grande.
Pois na nossa vida, quer enquanto alunos, químicos, médicos ou outra coisa qualquer temos lugar a triunfar e por outras vezes a sermos derrotados.
Os segredos para triunfar
Os últimos estudos sobre a fórmula do êxito revelam que existe, para além do talento pessoal, da perseverança, do optimismo ou mesmo
dos genes herdados, um elemento que age na sombra e que se revela determinante: a sorte. Descubra a receita básica para ser um vencedor.
dos genes herdados, um elemento que age na sombra e que se revela determinante: a sorte. Descubra a receita básica para ser um vencedor.
Durante o mês de Julho, o desporto espanhol açambarcava os títulos da imprensa internacional. Todos os comentadores analisavam, com admiração, os factores que tinham contribuí do para fazer a selecção de Espanha vencer o Mundial de Futebol; Rafael Nadal, o Torneio de Wimbledon; Alberto Contador, a Volta a França. Enquanto tudo parecia ser vitórias e sorrisos para Espanha, a selecção portuguesa regressava, tristonha, da África do Sul, Maradona chorava a derrota como seleccionador da Argentina e a França inteira recriminava o papel ridículo que os seus jogadores tinham feito no Mundial, com os bleus a faltar aos treinos e a insultar o treinador.
Quando nos interrogamos sobre os motivos do êxito ou do fracasso, há quem coloque a ênfase na sorte ou no azar, enquanto outros evocam o talento ou a sua ausência, o esforço ou a abulia, a inteligência, as aptidões sociais, o dom da oportunidade, o faro para os negócios... A verdade é que costumamos atribuir os nossos êxitos ao mérito pessoal, e os dos outros às circunstâncias (sorte, cunhas...). Os nossos fracassos, pelo contrário, devem-se ao azar ou à injustiça; os dos restantes, ao comportamento das pessoas em causa.
Em psicologia, esta forma de ver as coisas é designada por “erro fundamental de atribuição”. Consiste em colocar a ênfase ou sobrevalorizar as características da personalidade e as motivações psicológicas, e em menosprezar ou ignorar os factores exteriores quando se pretende explicar o comportamento de alguém numa situação. Esse desvio está também relacionado com aquilo que Julian Rotter, psicólogo da Universidade do Connecticut, denomina “locus de controlo”, pelo local onde situamos as causas do que nos acontece.
O que sugiro é debatermos e partilhar-mos um pouco das nossas experiências e claro procurarmos explicar, com ciência; o "como" encaramos estas situações.
Aqui têm ainda mais informação:
(continuação da notícia)